segunda-feira, 14 de maio de 2007

O que diferencia, a LOUCURA da GENIALIDADE???

"O que diferencia a Loucura da Genialidade???" Casa de Orates


Se você vive desenvolvendo e adiquirindo aquilo que é necessário para sua sobrevivência, de forma simples, em harmonia com você e com sua essência, não se encaixa no perfil capitalista implantado na mente das pessoas de hoje, e se não estás de acordo com o que dizem ser correto, és considerado um "Zé Ninguém", ou ainda pior, um louco, contrário daqueles que seguem a maré, que são os homens corretos, os nossos gênios.
Vivemos num mundo cada vez mais mesquinho, friu e extremamente calculista. Sua capacidade e competência é medida pelo lucro que desenvolves. Seus princípios, valores, sentimentos, criatividade nao são mais considerados...

O que diferencia eu de você?
O que diferencia um hippie de um empresário?
O que diferencia um simples poeta a um jornalista da revista VEJA?
O que diferencia o "Latino" de grandes compositores ainda anônimos?
O que diferencia Cuba dos EUA?
O que diferencia a Loucura da Genialidade?



O que diferencia a Loucura da Genialidade?
É a produção!



Pensem!

3 comentários:

André disse...

Penso... e concordo,

Mas talvez, a genialidade por si só não é capitalista...
Apesar de toda esta cultura capitalista que nos faz pensar desta maneira, ainda acredito que a genialidade e a loucura, assim como a beleza, ainda estão nos olhos de quem a vê, individualmente falando, depende muito da forma que você encherga o mundo... Antigamente, mais forte do que está hoje, quem diferenciava a loucura (ou a possessão demoníaca) de genialidade era a Igreja, estou falando da igreja católica sim, e acho que o julgamento deles acabava sendo bem pior do que o do capitalista, não que este seja bom.

Capitalismo não, mas também Socialismo radical não!

Anônimo disse...

Atendendo ao bat-sinal, passei por aqui!

ITAJAHYSTORIAS disse...

Jóia, menina...muito bom refletir, sobre o que vemos neste mundo e o que pensamos e acreditamos ser o certo, melhor, ou ideal... Não é só dizer isso sim ou isso não, ou repetir clichês desgastados pelo uso e já atropelados pela globalização e pela avalanche chamada pós-modernidade que nos carrega montanha abaixo sem dar-nos chance de parar...Refletir é isso...agarrar-se a um galho de àrvore e encontrar amparo em uma caverna segura...pelo menos muito mais segura do que estar rolando no gelo indefinidamente. Vale a pena o esforço de fazer uma leitura mais profunda da essÊncia das coisas que vivemos, que consumimos, que aceitamos...Muita luz...